Diago: o passado deste presente afro-cubano

Visite o Museu de Arte das Américas, Organização dos Estados Americanos (OEA) para ver Diago: The Pasts of this Afro-Cuban Present, com curadoria de Alejandro de la Fuente, Diretor, Afro-Latin American Research Institute, Harvard University. 

Membro líder do novo movimento cultural afro-cubano, o artista visual Juan Roberto Diago (n. 1971) produziu uma obra que oferece uma história revisionista da nação cubana. Sua história, termo que ele insere frequentemente em seus trabalhos utilizando a linguagem visual do graffiti, não é a narrativa oficial de uma nação racialmente harmoniosa, construída graças aos esforços altruístas de generosos patriotas brancos. A Cuba de Diago é uma nação construída sobre a dor, a violação, a ganância e a escravização de milhões de africanos deslocados, uma nação que ainda se debate com os efeitos a longo prazo da escravatura e do colonialismo. Para ele, a escravidão não é o passado, mas uma experiência diária de racismo e discriminação. A África não é uma raiz, mas uma fonte de renovação cultural e de afirmação pessoal, os antepassados ​​que o sustentam no seu caminho. Esta exposição de quarenta obras de arte mista e instalação, sua primeira retrospectiva, descreve o trabalho criativo de Diago durante toda a sua carreira. Descreve os seus esforços singulares para construir novos passados, os passados ​​necessários para explicar as tensões raciais da Cuba contemporânea, os passados ​​deste presente afro-cubano.